Quem sou eu

Minha foto
eu sou aquele que não sou mas que sou ao mesmo tempo, que voa mas que anda quando voa, sou finito no infinito, sou a vida na morte e sou o tudo e o nada eu sou aquilo que vc ama mas que odeia eu sou um ser humano.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

um conto qualquer.

         Desde menino era muito falado, alguns diziam que ele tinha gênio ruim,
era de pouco sorriso, de fala severa e cego de um olho mais enxergava mais do que devia seu mome era Bené, ainda quando criança foi fazer uma brincadeira com a irmã mais velha que estava contando orisso de castanha do pará, ao chegar de mansinho por trás a irmão ao levantar o fação para cortar o orisso lhe furou o olho por isso era cego.  
         Mas de uma coisa ninguém podia falar de Bené, que esse era preguiçoso, pois não era, era homem dado ao trabalho acordava cedo para botar seu roçado, roçava, derrubava, queimava, encurvairava, por volta das três descia para pescar no rio, ou esperava a noite para se por em seu muitá afim de caçar, muita lhe faltou o que comer e nem o que beber, mas era homem sem ambição, homem simples, ao dezessete anos saiu da casa dos pais e fez sua própria casa, simples de varedas embariadas e cobertas com cavaco casa com quarto cozinha e sala tudo muito simples. 
        passar os anos nesta vida Bené casasse com Ana vinte um anos linda, brejeira, morena cabelos cachiados caídos pelos ombros mais ou menos um metro e sessenta e cinco corpo esbelto de sorriso fácil que Bené agora com 27 anos havia conhecido há uns seis meses atrás em uma festa no vilarejo vizinho, naquele arasta pé ficaram juntos e vinham se encontrando desde então ate o dia que decidiu fugir com ele para sua casa. nos primeiros dias embriagados pela paixão e pelo impeto da juventude qualquer faísca pegava fogo e se amaram como nunca em todos os cantos da casa, ao sair para trabalhar ele, ela nunca se cansava de esperar sozinha por seu amado, como um vulcão pronto para entrar em erupção ao menor toque de amor, como uma grande fogueira que faz fogo grande que faz fogarel  mais que ao queimar as madeiras o fogo diminui, assim se deu com os dois amantes no passar de dois anos, a espera dela por ele agora parecia longa, seus corpos não se encontravam mais tanto como no inicio, agora tudo era diferente.
             Certo dia Bené saiu de casa mas não foi trabalhar resolveu tomar uma na taverna de seu Joaquim, Jogou conversa fora, tomou como a tempos não fazia e foi justamente lá que descobrira que alguém visitava todos os dias sua mulher, quando alguém perguntou como estava saúde de Ana, e que seu irmão vinha visita-la todos os dias logo cedo, Bené não dissera nada pois Ana era filha unica ao chegar em casa por volta das três da tarde, pegou seu fação uma lima e um esmeril e ficou a tarde toda a amolar, deixou pronto e avisou a mulher que ia sair cedo para ir pescar, ao amanhecer pegou seu utensílios de pesca e saiu, e se escondeu na mata, esperou por volta de meia hora depois de sua saída, passou o Ricardão, ele aguardou pacientemente por alguns minutos só então se encaminhou para sua casa, a cada passo parecia que sua perna pesava uma tonelada, seu coração acelerava acima do normal, entrou na casa pois a porta estava aberta caminho lentamente pelo corredor em direção ao quarto ao entrar viu os dois nus trasando em sua cama, ao perceberem sua presença com o fação na mão deram um baita pulo e um tremendo grito de medo, e Bené -  falou então é isso que tu faz todas as manhas na minha casa? 
Ana- Bené pelo amor de Deus não faz uma loucura, não me mata.
Bené - era isso que eu devia fazer, mais não vou fazer não, seria muito fácil isso. tu vai embora gora. e caba safado feio aqui atras dela agora tu vai levar, se não quiser eu mato os dois, e tu vai morar com ela se tua larga dela vou lá e te mato, tu não querias ela agora vai levar. pra fora os dois agora não pega nada do jeito que estão, e mais uma coisa Ana se tu voltar em minha porta eu te mato e depois mato a ele. e rapaz tem mais uma coisa se algum dia eu souber que bateu nela eu vou la e te mato entendeu bem e os dois saíram nus e nunca mais voltaram naquele lugar. Depois de anos Bené casou novamente e teve quatro filhos dois homens e duas mulheres.
          

Nenhum comentário:

Postar um comentário