Quem sou eu

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eu sou aquele que não sou mas que sou ao mesmo tempo, que voa mas que anda quando voa, sou finito no infinito, sou a vida na morte e sou o tudo e o nada eu sou aquilo que vc ama mas que odeia eu sou um ser humano.

terça-feira, 21 de junho de 2016

                                           A procura de outra margem.




 Todos nós ao que parece somos sempre condicionados a julgar o outro,
A pergunta que me surge é como olhar para o outro? Como posicionar-se diante do outro, sem fazer o pré-julgamento do que ele seja ou rotular?.
 Me parece ser um grande desafio, até mesmo quando definimos uma pessoa nós estamos a nos definir também, quando nós dissemos que fulano é ruim automaticamente estamos dizendo que nós somos bons, que fulano é injusto é porque nós somos justos.  Será?

      A partir do que? e de quem definimos aquilo que é bom ou ruim?
 o que é certo ou errado?, ou até mesmo o que é natural e aquilo que não o é?, porque devemos estar de um lado ou do outro? Porque devemos sempre dizer sim ou não? Como inventar uma terceira margem, para ultrapassar nossa maneira de rotular ou julgar.

        Como e difícil tirar de nós a   armadura que nos impuseram desde que nascemos, a todo momento somos vigiados e bombardeados por pessoas e ideias quase que  exigindo que possamos seguir e estar dentro de certos padrões impostos. 
Talvez por isso de quebra exigimos que os outros estejam dentro de nossos padrões para ser aceito.
      Muitos para ser aceito socialmente vestem a armadura o bom rapaz, a boa moça, os certinhos, os bonitinhos. recebem o selo  "esse  ou essa e pra casar" a que preço? ao recusar estar dentro dos nossos padrões e porque é o rebelde, aquele que quer aparecer.
      Será que só o nosso olhar é o verdadeiro? Só a nossa percepção é a real? Nós somos os libertários? os paladinos da  verdade? Porque não pensar que aquele que nos parece diferente está nos convidando para uma dialogicidade, está nos convidando a construir um caminho complementar, que temos que pensar juntos e juntas, uma alternativa diferente dos nossos caminhos costumeiros, solitários e maquinal, convite para confrontar o nosso caminho costumeiro e viciado, convite a superar nossos medos. 
procurar para além das duas margem ja conhecidas do rio uma outra margem.
É urgente penso eu criar sempre uma terceira margem para além das margens cotidianas e naturais uma margem que assegure o transbormento onde seja bem-vindo o novo, o diferente, o desconhecido onde tenhamos a coragem de trocar o julgamento pelo acolhimento.
Nego Nagô.




  


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Os jovens são sementes boas.

Eu estava participando de uma conversa a partir do texto do semeador, que acredito que todos conhecemos muito bem, mas,  uma no meio da conversa  uma frase me incomodou, mexeu comigo que reagir na hora, a frase a saber" hoje não sei se a juventude é semente boa ou má? alguém comentou.
primeiro fiquei admirado que no meio de gente que participa da pastoral da juventude tenha alguém com tal duvida, ainda mas se tratando de um adulto, mas, sabemos que existe muita gente que ver a juventude como um problema na nossa sociedade, mas eu como pessoa, como cristão, como católico, vejo a juventude como solução, e como um ser de possibilidade como todo ser humano. a juventude é um ser múltiplas possibilidade, mas como todo ser humano precisa de cuidado e de acompanhamento continuo, que der a esse jovem a chance de ser protagonista de sua historia, e de decidir dos muitos caminhos aquele melhor o realiza como ser humano, do qual o faça ser feliz.
quero dizer pra essa pessoa com tal duvida   que o jovem é semente boa e fértil, capaz de dá muitos frutos, o que ela precisa e de pessoas que ajude arar a terra onde essa semente é plantada, e depois de plantada voltar para ajudar arrancar os espinhos querem sufocar seu crescimento, pessoas que arranquem não todas as pedras, mas algumas porque é necessário para cresçam saudável, e o mais importante não jogar a semente de qualquer jeito na terra por que em nossa sociedade  tem muitos pássaros que adoram comer sementes jogadas de qualquer jeito na terra e sem acompanhamento, algumas arvores depois que nascem e já um pouco crescidas precisam de algumas podas para tirar o excesso de ramagem antes de dar frutos e depois é só esperar da os frutos é muto importante saber que se plantou laranja não quera colher maçã e que algumas arvores você planta mas jamais colherá frutos delas, são outros que colheram os frutos, fique feliz de ter plantado a semente e podado a planta e eixe que a própria planta siga seu curso e de seu fruto.
a juventude é semente boa, agora nem todo muito sabe semear achar que jogar semente no chão é cultivar.

Josias Alves.