Parece muito difícil mexer com paradigmas, principalmente os que a muito tempo estão postos em nossa sociedade, tudo nos parece normal porque fomos educados desde crianças primeiro a não questionar o que já esta como se tudo ffosse eterno. mas como tudo pode ser eterno se nós estamos no plano do efémero, da mudança, o eterno aqui é mudar não estagnar. o filosofo françes Sartre nos dirá que "o homem e aquilo que ele faz de si mesmo" então tendendo que o homem é produto daquilo que ele deseja ser mas aquilo que ele sofre de influencia da sociedade que ele vive. sendo assim não podemos aceitar que fatores exterior a nós determine de forma contundente aquilo que devemos ser, e em particular eu não acredito na expressão isso é assim mesmo, sempre poder ser de outra maneira a beleza da vida não pode ser a uniformidade e sim a pluralidade, multidimensonalidade.
mas vc deve esta se perguntando por estou fazendo tais afirmações, pelo simples fato de achar que nossa sociedade pode ser diferente começando pela ação de cada um e principalmente no âmbito religioso que de certo modo esta confirmando a situação vigente de exploração de o ser humano pelo ser humano.
a primeira grande pergunta e porque que faço o que faço, e porque existe tanto machismo em nossa sociedade?, como começou será que sempre foi assim? será que existe mesmo actividades para mulheres e para homens? porque Deus tem representação somente masculina? se Deus não tem sexo porque ele é o Senhor? porque ele é Pai? porque é criador.? por que na sua representação tem rosto e atributos de homem sempre no masculino de certa maneira isso não reflecte o que esta posto em nossa sociedade?
A partir destas interrogações venho me perguntar se o filosofo alemão Feuerbach não estaria certo quando diz: "o homem criou Deus sua imagem e semelhança" ou quando qual Marx diz que a religião é o opio do povo.
se analisarmos o tanto de violência que sofre a mulher desde da linguagem até as agressões físicas a todo momento a mulher esta sofrendo agressões e nós nem nos apercebemos disso, nem sempre foi assim se nos olharmos a história da humanidade, esta historia de a mulher ser subalterna é muito recente e isto nos causo um prejuízo enorme muita destruição e perdemos o legado da sensibilidade do amor, da doação para exercermos a força e imposição.
Ao olhar nossa historia da humanidade quando ainda éramos colectores de frutos e caçadores nós nos organizávamos em pequenos grupos de 20 a 25 pessoas a mulher tinha um papel primordial dentro do grupos era ela que era atrubuido a tarefa de organizar o grupo e todos os alimentos colhidos e tudo aquilo que era caçado era entregue a ela que repartia e dava cada um aquilo que lhes era devido, tudo era feito em comum ela não usava sua influencia para dominar,mas as coisas eram feitas de modo circular não tinha trabalho mas importante que outro e nem pessoas mais importantes que outras com excesso dos muitos idosos e dos doentes que eram deixados para traz por estratégia de salvação grupo.
A representação do divino neste período que chamamos de neolítico era da mulher, a Deusa que para aqueles povos era ela que trazia o mistério da vida continuidade do grupo a esperança, entoa mulher era muito respeitada, valorizada e não usava isso para subjugar os homens mas para fazer a circularidade do poder. as Deusas eram sempre representadas com seios fartos que era sinal de fertilidade da terra, da geração da vida eles tinha uma ligação mística com a natureza outro grande sinal da Deusa era a árvore sempre nesta dimensão da fertilidade e dar circularidade da vida e da esperança, tenhamos a preocupação com o grupo com a humanidade esse período onde a Deusa era grande expressão da humanidade e da valorização da mulher durou mais ou menos dez mil anos onde não avançamos muito tecnologicamente mas a preservação era um forte por respeito a natureza mas quando o homem foi substituindo a mulher na liderança veio a mudança de paradigmas veio o avanço nas técnicas mas tb a desvalorização da vida. então acredito que devemos voltar a fazer o equelibrio das forças para que a mulher seja respeitada e não sofra mais tanta violência para deixarmos de sermos machitas e sermos humanitários.
nago