Quem sou eu

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eu sou aquele que não sou mas que sou ao mesmo tempo, que voa mas que anda quando voa, sou finito no infinito, sou a vida na morte e sou o tudo e o nada eu sou aquilo que vc ama mas que odeia eu sou um ser humano.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Grupo de jovens, uma boa idéia

    A falta de tempo para conviver em grupo, o trabalho que deixa o jovem cansado e ocupado, a escola que ensina a ser individualista, a televisão que diz para não se importar com a vida do outro, são desafios para a nucleação e organização de grupos de jovens da Pastoral da Juventude.

     Como responder positivamente a esta realidade? Como “ir contra a maré”, dizendo não à forma de viver que é imposta aos jovens pelo mundo dos adultos e suas instituições (a escola, a família, a televisão...)?

     É preciso resgatar o jeito jovem de ser: alegre, que enfrenta riscos, utópicos, esperançosos... Características que o mundo está roubando dos jovens, através da imposição de um jeito de ser triste, descrente, fechado, individualista e consumista.

     Como ser expressão desse novo jeito de ser? Como cultivar o carinho, o diálogo sincero, a amizade que ajude a amadurecer e ser feliz?

Quem sabe faz a hora...

     Os grupos de jovens estão aí. São muitos. Muito maior ainda é o número de jovens que não estão participando de nenhuma organização ou movimento, dentro ou fora da Igreja.

     Há jovens que se gastam no trabalho e sonham o sonho impossível, que os meios de comunicação e a propaganda colocam em suas cabeças para que acreditem - e se iludam - que o mundo pode ser feito de “charme, mordomias e luxo”.

     Outros, gozam os privilégios de quem tem dinheiro, saúde, acesso à educação e tempo, desligados do alto preço que custam à sociedade, aos trabalhadores.



Há também aqueles que sabem que, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Buscam a realização de um sonho possível ou impossível, de uma sociedade justa que se faz à medida que arregaçam as mangas e se pôem a lutar.

     Aí, talvez, reside o maior valor de um grupo de jovens. São jovens que não se conformam com as coisas do jeito que estão. “Desconfiam” que algo está errado e que é preciso juntar-se a outros jovens para mudar.

     Em todo bairro, escola, trabalho, comunidade, se encontram jovens desejosos de fazer algo. São jovens que acreditam na amizade e na solidariedade e, por isso, estão dispostos a partilhar seu trabalho, suas forças partilhar seus sonhos..

     São estes jovens que a Pastoral da Juventude procura descobrir, ajudando-os a se relacionarem de modo que, progressivamente, vão tendo consciência da necessidade do grupo de jovens do dialógo..

O valor do grupo

     Os grupos de base são grupos que se reúnem freqüentemente para a reflexão. Se comprometem na oração e ação. São grupos de vida, onde todos têm voz e vez. Cada grupo de jovens tem (e deve ter) sua própria maneira de ser. Não existe um modelo pronto, para ser copiado. O desenvolvimento das reuniões e encontros, por exemplo, possui características diversas em cada grupo, o que vai delineando a sua fisionomia.

     Existem, porém, alguns elementos importantes para que ocorra crescimento no grupo. São elementos indispensáveis a todos os grupos de base, e que dão valor a este modelo de organização:
- Um grupo de jovens é um grupo de amigos, unidos pela mesma fé.
- A amizade, o conhecimento interpessoal, a acolhida e a compreensão do outro só podem crescer em pequenos grupos.
- A consciência e a participação só nascem onde cada um é importante, pode falar, escutar e dar a sua opinião.
- As novas lideranças, capazes de intervir na Igreja e na sociedade, nascem e crescem nos grupos organizados, onde cada decisão e atividade é pensada e decidida coma opinião de todos.
- A formação integral do jovem tem, no grupo de jovens, um espaço privilegiado.
- No grupo, na comunidade, o jovem toma consciência de que a fé é mais do que apenas “ir à missa”. A espiritualidade do seguimento de Jesus, descobre, leva ao compromisso com os irmãos.
- A ação planejada, no grupo de base, facilita a participação de todos.
    É bonito ver o jovem que faz uma caminhada com o grupo, crescendo na fé, no relacionamento com o outro e consigo mesmo, na consciência crítica e na ação prática. Neste último aspecto, no entanto, acredito que precisamos ser mais criativos e ousados. Faltam aos grupos de jovens, ações concretas. É preciso dar um passo a mais. Descobrir “bandeiras de luta” que sejam atraentes e mobilizem os jovens, nas diferentes realidades em que vivem. Mãos à obra, com criatividade e coragem.

QUESTÕES PARA DEBATE

1 - Quais são as principais pressões que fazem com que o jovem se acomode?
2 - Como o jovem reage aos apelos dos individualismos e consumismo da nossa sociedade?
3 - Quais são os principais elementos indispensáveis para manter um grupo de jovens?


Rui Antonio de Souza,
Artigo publicado na edição 257, novembro de 1994, página 3.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Vida de grupo
Vida de grupo tem:
Alegria, riso aberto, contentamento, folia concentração.
Medo, dor, choro, conflito, perdição   desequilíbrio, hipótese falsa, pânico.
Entendimento, diferenças, desentendimentos, briga, busca, conforto
Silêncios, fala escondida, berro, fala oca, grito fala mansa
Generosidade, escuta, olhar atento, pedido de colo
Ódio, decepção, raiva, recusa e desilusão.
Amor, bem querer, afago, inspiração, afeição, possibilidades.
Vida de grupo tem vários sabores
Quente, frio, no ponto.
Doce? Melado? Cheiro de hortelã?
Castanha, chocolate, perfume de canela.
Salgado? Gelado? Cheiro de maçã?
Açaí, cupu, bacuri.
Perfumes vindo da janela, lembrando o cheiro da vida vivida
Gosto de hortelã.
Vida de grupo tem muita ansiedade
Quando não recebo o produto do conhecimento mastigado (pronto) pelo meu assessor(a) ou coordenador(a), ele(a) faz mediações com o objeto a conhecer e se eu, saindo do meu rebuliço, meu mundo interno, minhas frustações, ansiedades posso construir no meu silêncio – fala interna minha sistematização, depois novamente voltando ao grupo posso checa-la, provocando um aprofundamento da mesma ou não...
Vida de grupo dá muita frustação
Porque enquanto membro tenho que romper com meu acomodamento quieto, autoritário....esperando as ordens do meu coordenador(a) e quando eles não vem descubro que sou eu posso lutar, conquistar, construir meu espaço... o coordenador pode possibilitar o rompimento da quietude, mas, não da ação do construir, do conhecer, está só eu o posso.
Vida de grupo dá medo.
Porque através do outro descubro que sou dono do meu saber e do meu anão saber, suo dono da minha competência e da minha incompetência e portanto sou responsável pela minha busca procura de conhecer e construir meu ser.
 Vida de grupo dá desanimo.
Por que em muitas situações nos confrontamos com caos, acúmulos de temas, processo de adaptações, hipóteses heterogêneas ... caos criador que nos demanda novas estruturação, organização, procura de forma original própria e única adequada ao novo momento. Vida de grupo (ah...... vida de Grupo....)
Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer.
Porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento e da nossa história
Nessa construção nos confrontamos, com os olhos miúdos de um, com olhos esbugalhados de outro, na lividez de um, no encarnamento do outro.
Um grupo se constrói enfrentando seu medo que o difere, o novo que provoca, sem ter medo de ousar, um grupo se constrói não na agua estagnada do abafamento, das explosões, dos conflitos, no medo de causar rupturas.
Um grupo se constrói construindo vínculo com autoridades e entre iguais. Um grupo se constrói na cumplicidade do riso, da raiva, do choro, do medo, do ódio, da felicidade e do prazer.
A vida de um grupo tem vários sabores... no processo de construção de um grupo o coordenador (a) conta com vários instrumentos que favorece a interação entre os membros.
A comida é um desses instrumentos. É comendo juntos que os afetos são simbolizados, representados, socializados, pois comer junto também é uma forma de conhecer o outro e a si próprio. A comida é uma atividade altamente socializadora num grupo porque permite a vivencia de um ritual de ofertas, exercício de generosidade, espaço onde cada um recebe e oferece ao outro seu gosto, seu cheiro, sua textura, seu sabor.  
Todos esses aspectos compõem o ritual de comer junto que é um dos ingredientes facilitadores da construção do grupo. Um grupo se constrói com ação exigente e rigorosa do facilitador. Jamais com cumplicidade autocomplacente e descompromisso dos membros.
Um grupo se constrói no trabalho árduo da reflexão de cada membro
Um grupo constrói vivendo, conhecendo, sonhando, brigando, gostando, comendo, bebendo, imaginando, criando aprendendo junto como grupo.
Que diabo tem esse grupo?
Que diabo tem esse grupo que dá tanto medo e ansiedade?
Que diabo tem esse grupo que o risco de ser eu mesmo me amedronta tanto?
Que diabo tem esse grupo onde o “não sei” é o início para aprender?
Que diabos tem esse grupo onde minhas hipóteses “corretas” são desestabilizadas, me fazendo duvidar?
Mas que diabos de grupo é esse?

Esse é o diabo do grupo.
Que pergunta
Que duvida
Que diz não sei
Onde: no errar também se aprende.
Que ri, que briga, que tem medo, que tem limites
Que tem fraquezas, que tem coragem
Que chora, que como, que vive junto.
Que corre risco para conhecer o outro e a si
Que busca construção permanente que sonha junto com outros
Que vive a paixão de conhecer aprender, ensinar e viver
É o diabo do grupo da pastoral da juventude......
    



Vida de grupo
Vida de grupo tem:
Alegria, riso aberto, contentamento, folia concentração.
Medo, dor, choro, conflito, perdição   desequilíbrio, hipótese falsa, pânico.
Entendimento, diferenças, desentendimentos, briga, busca, conforto
Silêncios, fala escondida, berro, fala oca, grito fala mansa
Generosidade, escuta, olhar atento, pedido de colo
Ódio, decepção, raiva, recusa e desilusão.
Amor, bem querer, afago, inspiração, afeição, possibilidades.
Vida de grupo tem vários sabores
Quente, frio, no ponto.
Doce? Melado? Cheiro de hortelã?
Castanha, chocolate, perfume de canela.
Salgado? Gelado? Cheiro de maçã?
Açaí, cupu, bacuri.
Perfumes vindo da janela, lembrando o cheiro da vida vivida
Gosto de hortelã.
Vida de grupo tem muita ansiedade
Quando não recebo o produto do conhecimento mastigado (pronto) pelo meu assessor(a) ou coordenador(a), ele(a) faz mediações com o objeto a conhecer e se eu, saindo do meu rebuliço, meu mundo interno, minhas frustações, ansiedades posso construir no meu silêncio – fala interna minha sistematização, depois novamente voltando ao grupo posso checa-la, provocando um aprofundamento da mesma ou não...
Vida de grupo dá muita frustação
Porque enquanto membro tenho que romper com meu acomodamento quieto, autoritário....esperando as ordens do meu coordenador(a) e quando eles não vem descubro que sou eu posso lutar, conquistar, construir meu espaço... o coordenador pode possibilitar o rompimento da quietude, mas, não da ação do construir, do conhecer, está só eu o posso.
Vida de grupo dá medo.
Porque através do outro descubro que sou dono do meu saber e do meu anão saber, suo dono da minha competência e da minha incompetência e portanto sou responsável pela minha busca procura de conhecer e construir meu ser.
 Vida de grupo dá desanimo.
Por que em muitas situações nos confrontamos com caos, acúmulos de temas, processo de adaptações, hipóteses heterogêneas ... caos criador que nos demanda novas estruturação, organização, procura de forma original própria e única adequada ao novo momento. Vida de grupo (ah...... vida de Grupo....)
Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer.
Porque eu não construo nada sozinho, tropeço a cada instante com os limites do outro e os meus próprios, na construção da vida, do conhecimento e da nossa história
Nessa construção nos confrontamos, com os olhos miúdos de um, com olhos esbugalhados de outro, na lividez de um, no encarnamento do outro.
Um grupo se constrói enfrentando seu medo que o difere, o novo que provoca, sem ter medo de ousar, um grupo se constrói não na agua estagnada do abafamento, das explosões, dos conflitos, no medo de causar rupturas.
Um grupo se constrói construindo vínculo com autoridades e entre iguais. Um grupo se constrói na cumplicidade do riso, da raiva, do choro, do medo, do ódio, da felicidade e do prazer.
A vida de um grupo tem vários sabores... no processo de construção de um grupo o coordenador (a) conta com vários instrumentos que favorece a interação entre os membros.
A comida é um desses instrumentos. É comendo juntos que os afetos são simbolizados, representados, socializados, pois comer junto também é uma forma de conhecer o outro e a si próprio. A comida é uma atividade altamente socializadora num grupo porque permite a vivencia de um ritual de ofertas, exercício de generosidade, espaço onde cada um recebe e oferece ao outro seu gosto, seu cheiro, sua textura, seu sabor.  
Todos esses aspectos compõem o ritual de comer junto que é um dos ingredientes facilitadores da construção do grupo. Um grupo se constrói com ação exigente e rigorosa do facilitador. Jamais com cumplicidade autocomplacente e descompromisso dos membros.
Um grupo se constrói no trabalho árduo da reflexão de cada membro
Um grupo constrói vivendo, conhecendo, sonhando, brigando, gostando, comendo, bebendo, imaginando, criando aprendendo junto como grupo.
Que diabo tem esse grupo?
Que diabo tem esse grupo que dá tanto medo e ansiedade?
Que diabo tem esse grupo que o risco de ser eu mesmo me amedronta tanto?
Que diabo tem esse grupo onde o “não sei” é o início para aprender?
Que diabos tem esse grupo onde minhas hipóteses “corretas” são desestabilizadas, me fazendo duvidar?
Mas que diabos de grupo é esse?

Esse é o diabo do grupo.
Que pergunta
Que duvida
Que diz não sei
Onde: no errar também se aprende.
Que ri, que briga, que tem medo, que tem limites
Que tem fraquezas, que tem coragem
Que chora, que como, que vive junto.
Que corre risco para conhecer o outro e a si
Que busca construção permanente que sonha junto com outros
Que vive a paixão de conhecer aprender, ensinar e viver
É o diabo do grupo da pastoral da juventude......
    



Redução da maior idade penal.

                Quando ligamos nossos televisores na hora do almoço, em algumas emissoras de tv tem um apresentador gritando se dizendo ser o paladino da justiça, da ética e da moral, se balançando desafiando o governador, o prefeito da cidade e os órgão públicos de “justiça” que tomem providência, e gritando com mais força, grita que parece que estamos no país da impunidade, que a lei que impera são da bandidagem, tudo culpa dos adolescentes marginais, criminoso e bandidinho qualificado e que ninguém faz mais nada e pede a redução da maior idade penal
                Segundo estes mesmo são os jovens e adolescentes que estão matando, roubando, estuprando e as autoridades não fazem nada e que a solução imediata e salvação da seara é cadeia já e imediatamente a redução da maior idade penal. Fico estupefato ao ver tais programa e me salta várias interrogações a respeito e uma em particular: a redução da maior idade penal vai resolver o problema? outra pergunta o que ou quem está por trás de um jovem-adolescente que rouba e mata? Claro que não sou a favor da violência, mas qual sociedade não a pratica o assaltos, mas este monte de dinheiro desviados dos cofres públicos não e assalto? Não sou a favor de mortes, mas as pessoas que morrem as filas dos hospitais e os que morre de fome é patrocinada por quem pelos jovens adolescentes? Porque culpabilizar somente a juventude pelo que acontece estes não são vítima de um sistema que joga-os para outra margem?
                Sei que uma pergunta vai surgi vítimas do que? não tenho problema em aborda tal questão, vamos ao caso. Nós estamos mergulhados em uma sociedade capitalista, neoliberal e de mercado, e nesta só se é gente quando se consome, as pessoas devem comprar e comprar, cria-se a necessidade de consumir a torta e a direita, ou consumir a todo custo, ou seja para você ser alguém deve consumir, o que você veste, calça, come, bebê, os lugares que frequenta dizem quem é você. Onde você mora, onde se diverte, onde passa as férias, andas de carro ou de buzão tudo isso demarca de forma bem nítida a linha divisória entre as classes.
                Estamos na sociedade do fetichismo, onde existe sabonete que custa um real e outra marca custa cinquenta reais, pois segundo a lógica doida de mercado as marcas e os preços dos produtos concede status as pessoas, é diferente alguém que bebe cachaça 51 e uma outra que bebe whisky de cinco mil reais a garrafa, é diferente alguém que veste Chanel, de alguém que em que elites, ou seja existe os zé ninguém ao extremos quase um zero econômicos e os zé ninguém em uma porção menor. Como assim Bial? Vamos notabilizar aqui a galera que curti o tecnomellodi, que vão aos show de aparelhagem, a produção para uma mulher ir ao show é alto tem que ir no estilo, sapato salto alto custando em média 80,00 reais, a 150,00, calça jeans da pitbull custa 150,00 reais a 250,00 reais, as que vão de bermudinhas eu custa entre 100,00 reais a 120,00 os acessórios todo custa em média 400,00 a 600,00 reais para esta arrasando segundo elas mesma, os homens vão um pouco jogados de bermudas, os chinelos, camisetas, mas estes tem os cordões e os anéis de pratas que são muito importante na produção eles gastam em média uns 300,00 reais na produção da vestimentas, eles também pagam ingressos e a bebida um balde cerveja com 12 em  90,00 reais   isto gera um gasto de 500, reais, tudo isso para poder se afirmar para os outros, para se sentir gente por que você é o que consome. Mas de onde vem essa grana toda para o gasto dos finais de semana?
                O que isto tem a ver com a redução da maior idade penal? Nossa sociedade inventa necessidade onde não existe para as pessoas e para alguém que que é o alvo principal por está em formação, não somente para eles, mas, para todos mas a possibilidade de acesso a supri estas necessidades criadas não é para todos. O oásis de consumo não é para todos, me diga como um jovem da periferia de Belém do Pará se sente na impossibilidade de acessar a este mundo maravilhoso do consumo, sendo seus pais desempregados e quando empregados ganhando apenas um salário mínimo, alias 60% dos trabalhadores da capital paraense vive dentro deste parâmetro de ganho. Que possibilidade de esperança acena para os jovens da periferia em seus horizontes.
                Na periferia não existe praças ou quadras ondes os jovens possam praticar esportes, não tem escola com ensino de qualidade ou equipada para que o jovem possa desenvolver seu potencial em todos os aspectos, políticas públicas para juventude menos ainda, as condições básicas para a vida é negada, é um mundo invisível ao poder público, mas o tráfico está sempre presente aliciando os jovens e adolescente para que entre no mundo do crime, como aviãozinho, como distribuidor de drogas, ganhar dinheiro, ser visto, ser alguém, dinheiro fácil rápido, quem trabalha para o tráfico tem a possibilidade de passar de alguém invisível para alguém que pode ter moto, roupa de marca, dinheiro para bancar suas festas e até mesmo construir casa e muitas vezes ser aquele alguém que coloca a comida na mesa da sua família.
                E muitos desses jovens começam a usar entorpecentes para fugir deste mundo cão da miséria e viver em outra realidade, mas quando o efeito químico passa tem necessidade de voltar para sua fantasia, mas não tem dinheiro para adquirir, e começa a furtar em casa e até roubar na rua com o dinheiro do roubo também percebe que pode ser mais, ter roupa de marca, mulher, ir para festa, começar a experimentar um mundo que lhe era negado, mas que agora o “crime” lhe possibilita. Olhando de mais de perto estes jovens não são vítimas de um sistema que os obriga a entra nesta situação? Ou nossa sociedade é linda... se é linda para quem cara pálida?
                Para eu fica bem nítido que este jovens são vítimas de uma sociedade que espolia milhões de pessoas para beneficiar a uma dúzia de “agraciados” está querendo nos vender que tudo isto que está aí é natural que para se dar bem na vida basta trabalhar, então porque eles se dão bem explorando o trabalho dos outros e jogando outros na criminalidade e querendo jogar nosso jovens na cadeia, abram o olho para esta tal de redução da maior idade penal isto não vai resolve a violência das nossas cidades porque a verdadeira violência não são praticadas pelos jovens. Por eu sou terminantemente contra.

Nego nagô.